sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

É possível fazer Poupança na Quadra Festiva?






Está é a pergunta que não se quer calar. Em função do contexto actual em que vivemos em que o kwanza sofreu uma desvalorização superior a 30% ainda é possível fazer poupança?
Para muitos em função do rendimento auferido é possível, para outros que possuem parcos recursos é quase impossível fazer poupanças.

No entanto durante o período da quadra festiva é importante reter o seguinte:

  •  Os recursos são escassos e as necessidades ilimitadas;
  • A quadra festiva é apenas um período ou um momento, no entanto, a vida continua e as despesas estarão sempre presentes no nosso dia à dia;
  • A poupança é uma parte do rendimento que auferimos ou obtemos que não gasta ou consumida imediatamente em bens ou serviço, é reservada para um período a posterior;
  •  Não gastar mais do que o rendimento auferido;
  • Evitar gastos supérfluos ou desnecessários; 
  • Reservar sempre uma parte do rendimento para cobertura de despesas emergentes, e sobretudo para cobertura dos custos fixos (água, luz, despesas escolas filhos, etc), aqueles que existirão queira tenhamos ou não rendimento disponível; 
  • Na altura das compra o ideal seria efectuar uma listagem das despesas que são consideras relevantes, para evitar comprar o desnecessário ou não planificado;
  • O BNA tem disponibilizado com regularidade os Bilhete do Tesouro e as Obrigações do Tesouro, com taxas de aplicação atrativas indexadas ao dólar que recomendo e é, considerado um ideal forma de rentabilizarmos as nossas poupanças;



Desejo Boas festas, racionais! São votos da família Janísio Salomão.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A INFLAÇÃO: A BELA, E O MONSTRO A SOLTA!



Caracterização das personagens:

Bela (Economia Angolana)

Monstro (Inflação)


Bela está a viver um momento inigualável, uma longa metragem nunca antes vista nem contada nos  seus anais. Esta história está leva – lá  para um atalho muito perigoso, caso não seja resgatada, poderá ter um final não muito feliz, pois o monstro anda a solta e faminto, acabando por devorar tudo que encontra.

Durante anos, depois de longos e conturbados momentos, Bela viveu uma vida calma sem grande oscilações, distante do monstro e ameaças.

Infelizmente a sua vila foi invadida, pilhada e grande parte das casas foram incendiadas, acabando por deixar a sua vila, sem reservas para suprimir a demanda. Com se não bastasse, surgiram pestes, epidemias na sua vila que, dizimou uma significativa parte dos habitantes. Felizmente bela foi afectada mais acabou por resistir e superar tal adversidade, devido a sua capacidade de resiliência.

Mas no entanto, Bela foi obrigada a imigrar para sobreviver, pois com a sua aldeia sem mantimentos, medicamentos a situação acabara por tornar –se  muito complicada.

Andou de vila em vila, vilarejo em vilarejo, solicitando ajuda para ultrapassar as adversidades com as quais se deparava no seu quotidiano.

Uns à ajudaram outros estavam nem aí para Bela. Quando todos menos esperavam o monstro encontrava –se faminto, como característico do seu instinto animal, deu início a caça, andando de vila em vila, fazendo um número consideráveis de vítimas, concretamente desde os finais do ano de 2015, em que o número já se cifrava em dois dígitos cerca de 14.

O monstro prosseguiu imparável sem existir quem o conseguisse parar; As autoridades locais foram acionadas, com o fito de criar uma estratégia para o deter. Infelizmente, tais medidas não surtiram os efeitos preconizados.

Segundo os últimos dados relevados pelas autoridades, o número de vítimas e estragos na vida dos residentes nas vilas tende a subir, conforme podemos observar no gráfico abaixo:


                                  Fonte: INE, 2016


Desde finais de 2015, que o número de incidentes registados aumentou gradualmente cifrando –se na fasquia muito próxima dos 30, um aumento de 2,10%. Estes dados segundo os registos estatísticos, a quase 20 anos que não se verificam, situação está que,  já está a criar um desalento e também um clima de pânico em algumas populações, pois o “mostro devora tudo e não deixa nada para os cidadãos”.

Agora o monstro prossegue a sua última caçada, com o objectivo de alcançar a Bela, uma das poucas sobreviventes da sua vila e também a mais desejada.

Não existirá ninguém que socorra a Bela?
Será Bela alcançada e devorada pelo monstro?
Desesperadamente, Bela prossegue com o seu plano de fuga, já perdeu uma boa parte dos seus pertencentes e haveres nesta jornada, o que mais ela tem a perder?

A ver vamos nos próximos capítulos.

Tem continuação......